MODALIDADES DO ATLETISMOSALTOSSalto em Altura
Salto em Distância
Salto Triplo
Salto em Distância
Salto Triplo
- Primeiro salto: predomínio da velocidade.
- Segundo salto: Equilíbrio entre velocidade e impulsão (ambas abaixo do máximo).
- Terceiro salto: Predomínio da força de impulsão.
Velocidade
Revezamento
Cross-Country
Marcha Atlética
ARREMESSOS E LANÇAMENTOS
Lançamento de Dardo
Lançamento do Disco
Lançamento do Martelo
Arremesso de Peso
Heptathlo
Este evento não figura nos Jogos Antigos, mas foi comumente praticado pelos Celtas. A primeira competição foi organizada na Inglaterra, em 1940, e regulamentada em 1965, onde cada competidor possuía três saltos em cada altura e a barra não poderia ser aumentado no caso do competidor derrubá-la. A altura de seis pés (1,83m) foi utilizada pela primeira vez por Marshall Brooks (Grã-Bretanha), em 1874, usando a técnica de um pé primeiro. As "tesouras" foram usadas pela primeira vez por William Page (EUA) em 1874, e prontamente acompanhado pelo atalho oriental, desenvolvido por Michael Sweeney (EUA). George Horine foi a primeira pessoa a saltar 2,00m usando o girar oriental.
Até 1936, as regras diziam que a barra transversal tinha que ser ultrapassada com um primeiro pé primeiro. Em 1941, Lester Steers (EUA) iniciou o estilo de cabeça, justificando os seus 2,11m. Além disso, mudanças nas regras limitaram a espessura permitida das solas dos tênis dos saltadores. Em 1968, Dick Fosbury (EUA) inventou o "flop", um salto atrasado acompanhado de uma corrida muito rápida e somente possível por causa da introdução de aterrissagem no colchão. Esse estilo passou a ser usado por todos os grandes saltadores desde 1978. Javier Sotomayor (Cuba) é o atual recordista mundial com a marca de 2,45m. O recorde atual é 49cm maior que o primeiro registrado por ele. A primeira competição feminina de Salto em Altura ocorreu em 1895, nos Estados Unidos. O evento estreou nas Olimpíadas de 1928, e, o primeiro recorde foi homologado pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF) em 1932. As mulheres também usam vários estilos para saltar.
A TÉCNICA DO SALTO EM ALTURA
São características básicas dos bons saltadores em altura a aptidão para o salto, agilidade e da força de impulsão. Vários são os estilos utilizados ou já utilizados para a execução do salto em altura, entretanto, dois deles são os responsáveis pelas melhores marcas mundiais. São eles:
- O estilo Rolo Ventral
- O estilo Flop
O ESTILO ROLO VENTRAL
Caracteriza-se pela ultrapassagem do sarrafo (barra transversal que delimita a altura a ultrapassar) na posição de decúbito ventral. Podemos observar neste estilo as seguintes fases técnicas: posição de partida, corrida, impulsão, ultrapassagem e queda.
ESTILO FLOP
A característica principal deste estilo é a ultrapassagem do sarrafo de costas. Algumas pesquisas têm mostrado que, do ponto de vista biomecânico, a ultrapassagem do sarrafo de costas é mais eficiente, uma vez que possibilita ao máximo o aproveitamento da altura em que se elevou o centro de gravidade.
As fases técnicas que podemos observar são as mesmas descritas no Rolo Ventral, ou seja: posição de partida, corrida, impulsão, ultrapassagem e queda.
REGRAS DO SALTO EM ALTURA
1. O atleta deve impulsionar-se em um só pé.
2. O atleta falha se:
(a) Após o salto, a barra não permanecer nos suportes devido a ação do atleta enquanto salta;
(b) ele tocar o solo, incluindo a área de queda além da borda mais próxima do plano dos postes, dentro ou fora deles com qualquer parte do seu corpo, sem ter ultrapassado a barra primeiro.
Há muito tempo faz parte das competições esportivas. Figurou nos Jogos de 708 AC como parte do Pentatlo. O evento moderno foi regularizado na Inglaterra e nos Estados Unidos em 1860: o levantar-vôo tinha que ser feito 20cm afastado da tábua dentro da marca de saibro. Até a década de 1920, a técnica foi considerada rudimentária, com as pernas dobradas embaixo do corpo imediatamente após o levantar-vôo, então estende-se e subseqüentemente põe as pernas abaixo do corpo novamente para a aterrissagem. Entre 1922 e 1927, William De Hart Hubbard (EUA), o primeiro campeão Olímpico negro e retentor do recorde mundial, introduziu adiante, com Robert Legendre (EUA), um movimento das pernas no ar. Variações disso e a mais simples técnica de "flutuar" são usadas até hoje. A primeira competição de salto em distância feminina aconteceu nos Estados Unidos em 1895. O primeiro recorde mundial feminino foi homologado pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF) em 1928, enquanto o evento estreou nos Jogos Olímpicos somente em 1948, na Inglaterra.
A TÉCNICA DO SALTO EM DISTÂNCIA
O salto em distância é tecnicamente mais simples que o salto com vara e que os lançamentos, porém, a atleta, para obter sucesso, deve ser rápido como um velocista, ter a força de impulsão de um saltador em altura e o ritmo de um baterista. É, porém, a corrida juntamente com a impulsão o fator de maior importância para a realização de um bom salto.
No salto em distância podemos observar quatro fases que são as seguintes: Corrida de aproximação, impulsão, vôo e queda.
REGRAS DO SALTO EM DISTÂNCIA
1. Um atleta falha se:
(a) Ao dar impulsão, tocar o solo além da linha de medição com qualquer parte de seu corpo, quer passe correndo sem saltar ou no ato do salto;
(b) der impulso fora da tábua de impulsão, seja à sua frente ou atrás do prolongamento da linha de medição;
(c) ele toca o solo entre a linha de impulsão e o setor de queda;
(d) ele emprega qualquer forma de salto mortal enquanto estiver correndo ou no ato do salto;
(e) no curso da queda ele toca o solo fora da caixa mais próximo da linha de impulsão que a marca mais próxima feita na areia;
(f) quando deixar o setor de queda, seu primeiro contato dos pés com o solo, fora da caixa seja mais próximo da linha de impulsão que a marca mais próxima feita na areia, incluindo qualquer marca feita em desequilíbrio que esteja completamente dentro da caixa, mas mais próximo da linha de impulsão que a marca inicial feita no setor.
2. Quando deixar a área de queda, o primeiro contato do pé do atleta com a borda ou o solo no lado de fora deve ser o mais afastado da linha de medição do que a marca deixada na areia.
3. Todos os saltos devem ser medidos a partir do ponto mais próximo no setor de queda feito por qualquer parte do corpo até a linha de medição, ou o prolongamento da linha de medição. A medição deve ser perpendicular à linha de medição ou ao seu prolongamento.
Os Celtas inventaram um estilo de três saltos numa ação contínua e isso foi regularizado até o fim do século XIX, primeiro pelos Irlandeses e depois pelos Americanos. Originalmente um vôo-vôo-salto, sendo primeiramente dois vôos com um mesmo pé, o Salto Triplo começou, depois de 1900, com a técnica vôo-passo-salto. Recordes femininos nas competições em ambiente fechado nos Estados Unidos datam de 1899, e, ainda que não tivesse reconhecimento oficial, o evento foi praticado regularmente, particularmente nos Estados Unidos, Rússia e China. O primeiro recorde mundial foi homologado em 1990 pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF), e estreou em 1993 no Campeonato Mundial da IAAF de 1993.
A TÉCNICA DO SALTO TRIPLO
O salto triplo em seus princípios básicos assemelha-se ao salto em distância, porém bem mais complexo e difícil de ser treinado. Este salto se compõe de três partes bem definidas com características próprias. Consistem em executar, três saltos sucessivos impulsionando-se nos dois primeiros com a mesma perna e no terceiro com a outra perna. Assim pode ser: Esquerda, esquerda e direita ou direita, direita e esquerda.
Em todos eles a velocidade e a impulsão estão relacionados entre si. A queda do primeiro é parte integrante da impulsão do terceiro. Isto é muito importante pois não se pode nunca executar um primeiro salto ou segundo sem medir as conseqüências desta execução no salto seguinte.
A execução dos saltos pode, de modo geral, ser caracterizada da seguinte forma:
O salto triplo pode ser dividido em fases, sendo:
- A corrida;
- Os saltos: primeiro, segundo e terceiro;
- A queda.
REGRA DO SALTO TRIPLO
As regras do Salto em Distância aplicam-se ao Salto Triplo com as seguintes adições:
1. O Salto Triplo consistirá de um salto com impulsão em um só pé, uma passada e um salto, nesta ordem. 2. O Salto com impulsão em um só pé será feito de modo que o atleta caia primeiro sobre o mesmo pé que deu a impulsão; na passada ele cairá com o outro pé do qual, conseqüentemente, o salto é realizado.
Salto com Vara
Salto com Vara
Foi conhecido pelos velhos Gregos através de saltos por cima dos touros. Os Celtas usaram a vara, mas para competição em extensão. Esse evento iniciou uma competição vertical na Alemanha em torno de 1775, durante as competições de ginástica. Em 1889, os Americanos alteraram o movimento das mãos ao longo da vara e inventaram a técnica de reverter as pernas para cima. Em 1900, os bambús foram usados pela primeira vez, remanescendo o uso até 1942, e recebendo o encaixe onde a vara passou a ser introduzida. Em 1957, Bob Gutowski usou uma vara de alumínio para fazer o recorde mundial com a marca de 4,78m, o qual foi quebrado novamente em 1957 por Don Bragg (EUA), que usou uma vara de aço para chegar aos 4,80m. Neste período também houve introdução de colchões de aterrissagem, que aumentaram a segurança dos competidores. A vara de fibra de vidro, que permitiu maior flexão e revolucionou a técnica de saltar. O primeiro recorde mundial usando esse material foi marcado em 1961. Ainda que as performances femininas sejam registradas desde 1911, o evento foi levado a sério - com os Chineses na vanguarda - somente nos últimos anos. A Federação Internacional de Atletismo (IAAF) passou a ratificar o recorde mundial feminino em 1995 e o primeiro campeonato internacional foi o Campeonato Europeu Indoor em 1996. O evento tem participação garantida nos próximos Campeonatos Mundiais Indoor.
A TÉCNICA DO SALTO COM VARA
A vara de fibra difere da convencional principalmente pela flexibilidade que a primeira apresenta. Essa qualidade propicia ao atleta o aproveitamento da energia acumulada pela flexão da vara. Para que os benefícios sejam observados, além da técnica perfeita, com os detalhes peculiares, é importante que as especificações da vara (comprimento, diâmetro, peso, etc.) estejam de acordo com as características do atleta e da altura que ele irá saltar. O saltador com vara deverá ter pernas fortes, braços e espáduas desenvolvidas, rapidez de um velocista, agilidade de um ginasta olímpico, além de muita voluntariedade.
Por isso mesmo o salto com vara é, sem dúvida, a mais complexa e difícil prova do atletismo, sendo que para nossa análise a dividiremos nas seguintes fases técnicas: empunhadura, corrida, impulsão/pêndulo, elevação/giro, transposição e queda.
REGRAS DO SALTO COM VARA
1. Um atleta falha se:
(a) após o salto, a barra não permanece nos suportes devido à ação do atleta durante o salto;
(b) ele tocar o solo, inclusive a área de queda além do plano vertical passando pela parte superior do encaixe até a parte posterior final do encaixe com qualquer parte de seu corpo ou com a vara, sem primeiro ultrapassar a barra;
(c) após deixar o solo, colocar a mão mais baixa acima da mais alta ou mover a mão de cima para um ponto mais alto na vara;
(d) durante o salto um atleta move ou recoloca a barra com sua(s) mão(s).
2. É permitido aos atletas, durante a competição, colocar substâncias em suas mãos ou na vara, de modo a obter uma melhor pegada.
4. Após o atleta ter soltado a vara, a ninguém, incluindo o atleta, será permitido tocar a vara, a não ser que ela esteja caindo para fora da barra ou postes. Se ela for tocada, entretanto, e o Árbitro Geral for de opinião que, não fora pela intervenção, a barra seria derrubada, o salto será considerado falho.
5. Se, ao efetuar uma tentativa, a vara do atleta quebrar, isso não será considerado como um salto falho e uma nova tentativa deve ser concedida ao saltador.
São assim chamadas todas as provas em distância até 400m, inclusive. Podem ser realizadas em pistas com obstáculos ou em pistas livres (corridas rasas). Exigem maior explosão que fôlego.
TÉCNICA DAS CORRIDAS DE VELOCIDADE
Antes de tudo, devemos dizer que as corridas de velocidade não constituem uma especialidade frenética. Pelo contrário, são provas técnicas, nas quais a inteligência, o domínio, a paciência e o trabalho podem substituir amplamente o que chamamos de classe natural.
Elas constituem provas precisas, comparáveis ao salto com vara ou ao arremesso do disco, e por este motivo devem-se tomar cuidados minuciosos em todas as suas fases.
Fases das corridas de velocidade:
- A saída ou partida;
- O desenvolvimento;
- A chegada
REGRA DAS CORRIDAS DE VELOCIDADE
PARTIDA
2. Todas as corridas serão iniciadas pelo tiro da pistola do Árbitro de Partida, após o Árbitro ter verificado que os atletas estão em seus lugares e na posição correta de largada e imóveis.
3os atletas seguirão os seguintes comandos: “Às suas marcas”, o atleta deve aproximar-se de linha de saída, assumir uma posição completamente dentro de sua raia designada e atrás da linha de saída. Ambas as mãos e no mínimo um joelho devem estar em contato com o solo e ambos os pés em contato com os blocos de partida. Ao comando de “Prontos” o atleta deve, imediatamente, se levantar para sua posição final de largada, retendo o contato das mãos com o solo e dos pés com os blocos. E inicia a corrida após o tiro.
Saída Falsa
4. Um atleta, após assumir uma posição total e final, não poderá iniciar seu movimento até o momento que perceba o disparo do revólver. Se, no julgamento do Árbitro de Partida ou Confirmadores, ele iniciar seu movimento antes, será considerado uma saída falsa.
5. (a partir de 1º de janeiro de 2010) O atleta responsável por uma saída falsa será desqualificado. Qualquer atleta responsável por outras saídas falsas na corrida será desqualificado.
CORRIDAS
Obstrução
2. Qualquer atleta que empurrar ou obstruir outro atleta, de modo a impedir sua progressão, estará passível de desqualificação nessa prova.
Corridas em Raias
3.(a) Em todas as corridas realizadas em raias marcadas, cada atleta deverá manter-se em sua raia designada do início ao fim. Isso se aplica a qualquer parte de uma prova corrida em raias marcadas.
CHEGADA
2. Os atletas devem ser classificados na ordem em que qualquer parte de seu corpo (ou seja, tronco, ficando excluídos cabeça. pescoço, braços, pernas, mãos ou pés) atinja o plano vertical que passa pela borda anterior da linha de chegada, conforme definido acima.
As provas de velocidade
100m Rasos
200m Rasos
400m Rasos
Revezamento 4x100m
Revezamento 4x400m
Meio-Fundo
Abrangem as de 800 e 1500m rasos. Técnica e capacidade de recuperação do fôlego são itens indispensáveis ao bom corredor.
Fundo
Nas suas três modalidades - 5000, 10000 e 42195 m . - a resistência do corredor é fator essencial. A corrida de 42195 m . é a Maratona, que foi instituída nos primeiros Jogos Olímpicos da era moderna.
Obstáculos
De influência hípica, esta prova foi introduzida nos Jogos Olímpicos de 1900, em Paris. A distância atual desta corrida é de 3.000m - masculino e feminino - , e inclui 4 obstáculos secos e 1 obstáculo do fosso à cada volta da pista. Este último é o mais espetacular, de vez que o competidor deve trasnpor o obstáculo e saltar o fosso de 3,66m de comprimento.
Barreiras
São as realizadas em pistas com barreiras, nas distâncias de 100, 110 e 400 metros . Os atletas devem dominar técnica especial para manter o equilíbrio e o ritmo, ao combinar a ação de correr com a de saltar
São as corridas entre equipes de quatro atletas que devem cumprir, cada um deles, uma quarta parte do percurso. Ao término de sua parte, o atleta deve passar um bastão ao companheiro que lhe sucede. Há dois tipos de revezamento: o de 4 x 100 m ., e o de 4 x 400 m . O momento da passagem do bastão é indicado por marcas na pista. O êxito dependerá de dois fatores principais: precisão na saída e na passagem do bastão.
Iniciou na Grã-Bretanha. O primeiro Campeonato Inglês aconteceu em 1876. As competições internacionais começaram em 1898 com uma disputa entre Inglaterra e França, enquanto em 1903 o Campeonato Internacional foi inaugurado. Este foi se desenvolvendo ao passar dos anos, particularmente até 1973, onde, sob jurisdição da Federação Internacional de Atletismo (IAAF), foi renomeado para Campeonato Mundial de Cross Country. O evento tem sido, nos últimos anos, dominado pelos corredores Africanos. A Etiópia venceu a corrida masculina de 1981 a 1985 e Quênia vem triunfando até então. As Quenianas venceram 5 dos 6 campeonatos mundiais femininos disputados entre 1991 e 1996.
A tradição surgiu nos séculos XII e XIII com o Inglês lacaio, que alternava corrida e caminhada como acompanhante de seus mestres treinadores em longas jornadas, o qual inspirou as primeiras competições de caminhadas realizadas entre 1775 e 1800, na Inglaterra. Essas competições duraram mais de 6 dias, posteriormente 24 horas, etc. Em 1886, a Marcha Atlética de 7 milhas foi introduzida nos campeonatos Britânicos. Em 1908, a marcha foi introduzida nos Jogos Olímpicos de Londres com 3500m e corrida de 10 milhas . Somente a corrida de 10 milhas foi mantida em 1912. Duas corridas estiveram novamente presentes nas Olimpíadas de 1920: 3km e 20km. Em 1924, somente a corrida de 10km foi mantida, entretanto, em virtude do grande número de irregularidades encontradas, todos os eventos de marcha foram eliminados dos jogos seguintes, em 1928. A marcha Olímpica foi reintroduzida em 1932 com a distância superior a 50km e em 1948, com os 10 e 20km. Em 1952, as distâncias Olímpicas masculinas foram os 20 e 50km. A marcha feminina teve o seu primeiro recorde homologado em 1932, na República Tcheca. As competições de 10km foram introduzidas em 1991 no Campeonato Mundial da Federação Internacional de Atletismo (IAAF), e, nos Jogos Olímpicos de 1992, em Barcelona, na Espanha.
Consiste numa haste metálica. Nas provas masculinas, seu peso total não pode exceder 800 g e o seu comprimento varia de 2,60 a 2,70 m . Seu diâmetro varia de 2,5 a 3 cm . Para as provas femininas, o peso total é 600 g , o comprimento varia de 2,20 a 2,30 m . e o diâmetro varia de 2 a 2,25 cm . O lançamento é feito de uma pista, onde o lançador corre cerca de quinze passadas.
A TÉCNICA DO LANÇAMENTO DO DARDO
Uma análise dos movimentos do lançamento do disco, mostra as seguintes fases:
a) Empunhadura
b) Corrida de aproximação
c) corrida preparatória
d) posição de lançamento
e) Lançamento propriamente dito
f) Reversão
REGRAS DO LANÇAMENTO DO DARDO
1. (a) O dardo deve ser seguro na empunhadura. Será lançado por sobre o ombro ou acima da parte superior do braço de lançamento e não deve ser lançado com movimentos rotatórios. Estilos não ortodoxos não são permitidos.
(b) Um lançamento é válido somente se a ponta da cabeça metálica do dardo tocar o solo antes que qualquer outra parte.
(c) Em nenhum momento durante o lançamento, e até que o dardo tenha sido solto no ar, o atleta pode girar completamente de modo que suas costas fiquem na direção do arco de lançamento.
2. Se o dardo quebrar durante o lançamento ou enquanto no ar, não será considerado como falha, desde que a tentativa tenha sido feita de acordo com esta Regra. Isso não será contado como falha se o atleta, por isso, perde seu equilíbrio e infringe qualquer parte desta Regra. Em ambos os casos uma nova tentativa será concedida ao atleta.
Os antigos Gregos descobriram este evento antes de qualquer outro. Eles usaram discos de pedra e depois de bronze com 2 e 6kg de peso e 21 e 34cm de diâmetro. Essa prova estreou nos Jogos Antigos em 708 AC . Em 1896, o disco foi incluído nos Jogos Olímpicos de Atenas. Os discos foram feitos em um suporte que media 60cm por 70cm. Na mesma época, os Suecos lançavam os discos de um quadrado de 2,5m. Em 1897, nos Estados Unidos, o evento transferido um círculo de diâmetro de 7 pés (2,13m), aumentado para 2,50m em 1908. O disco foi padronizado em 1907 para 2kg de peso e 22cm de diâmetro. Do lançamento estático de 1900, os estilos se desenvolveram através dos Nórdicos, que faziam movimentos rotacionais antes do arremesso. Em competições, esse estilo introduzido por Clarence Houser (EUA) em 1926, girando antes de cada lançamento. Nas competições eram usadas as duas mãos para o lançamento, mas, após a década de 1920, regulamentou-se o uso de uma mão apenas. Em 1954, o giro antes do lançamento foi introduzido oficialmente, o que possibilitou o aumento a velocidade de rotação. Os primeiro recordes femininos, com o disco pesando 1,25kg, aconteceram em 1914, nos EUA. Nesse mesmo ano, houveram competições em todo o mundo, mas com o disco pesando 1,5kg. O disco padrão de 1kg foi adotado nos Jogos Olímpicos de 1928, enquanto o primeiro recorde mundial foi ratificado em 1936 pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF).
TÉCNICA DO LANÇAMENTO DO DISCO
Uma análise dos movimentos do lançamento do disco, mostra as seguintes fases:
a) Empunhadura
b) Posição inicial
c) Giro ou deslocamento
d) Posição final ou de lançamento
e) Lançamento propriamente dito
f) Reversão
Este evento, nascido de antigas tradições, inicialmente teve como estilo a corrida livre, no qual havia um martelo pesado (um ferro junto com uma bola de ferro fundido). Em seguida, foi introduzido o peso com diâmetro de 7 pés (2,13 m ). Em 1887, o peso do martelo foi fixado em 7,26 kg com um arame entre 1,175m à 1,215m de comprimento. O estilo de lançamento lateral, mais freqüentemente usado, envolve três (ou quatro) rotações, iniciando o procedimento com a seqüência calcanhar-ponta do pé-calcanhar. A utilização de uma base concreta para martelo e o uso do tungstênio como material básico do mesmo aumentaram a velocidade de rotação. Em conseqüência disso, reduziu-se o diâmetro do mesmo (hoje o mínimo é 110mm), auxiliando no aumento da distância dos arremessos nos anos 50. A primeira competição feminina foi em 1931, na Espanha, mas, foi somente em 1982 que alguém lançou à distância de 40m. O martelo usado nas competições atuais pesa 4 kg , e, a Federação Internacional de Atletismo começou a homologar os recordes mundiais femininos em 1995 .
A TÉCNICA DO LANÇAMENTO DO MARTELO
O lançamento do martelo é sem dúvida uma das provas mais difíceis do atletismo. É necessário um longo processo de exercitação e de treino para poder se dominado completamente. Nele podemos encontrar as seguintes fases técnicas:
a) Empunhadura
b) Posição de partida
c) Balanceios para os molinetes
d) Molinetes
e) Giros
f) Lançamento propriamente dito
g) Reversão
REGRAS DO LANÇAMENTO DO MARTELO
1. É permitido a um atleta, em sua posição inicial até seus balanços preliminares ou giros, colocar a cabeça do martelo no solo na parte interior ou exterior do círculo.
2. Não é considerada falha a tentativa em que a cabeça do martelo toca o solo dentro ou fora do círculo ou a parte superior da borda do aro. O atleta pode parar e começar seu lançamento novamente, desde que nenhuma outra regra tenha sido quebrada.
3. Se o martelo se quebrar durante o lançamento ou no ar, a tentativa não é considerada falha, desde que tenha sido efetuada de acordo com esta Regra. Se, em virtude disso, o atleta perder o seu equilíbrio e comete uma infração em qualquer parte desta Regra, isto não deve ser considerado como falha e uma nova tentativa deve ser concedida ao atleta.
No século XVI, o rei Henry VIII celebrou as suas façanhas nas competições da corte com os lançamentos de peso e martelo, e, no século XVII, soldados Ingleses organizaram as competições de lançamento de bala de canhão. As regras da competição foram estabelecidas pela primeira vez em 1860, quando o lançamento tinha que ser feito de um quadrado com lados de 7 pés (2,13m). Isso foi alterado em 1906 por um círculo de 7 pés de diâmetro. O peso do chumbo foi fixado em 16 libras (7,257 kg ). Os lançamentos com braço inclinado foram banidos para iniciar então uma nova técnica, arriscada, mas eficiente, onde colocava-se o chumbo no pescoço antes de lançar. A ação do passo lateral no círculo foi inventada nos Estados Unidos em 1876. Em 1951, Parry O'Brien (EUA) aperfeiçoou a nova técnica. Para uma posição inicial, olhando para trás do círculo, O'Brien girou 180 graus para mover-se na transversal do círculo antes de soltar o chumbo. Isto o ajudou a quebrar a marca dos 18m (e subseqüentemente os 19m). In 1976, Alexander Barychnikov criou a técnica rotacional, similar à usada no arremesso de disco, a qual se tornou cada vez mais popular. A competição feminina de lançamento de peso, onde o chumbo possui 4 kg , foi disputada pela primeira vez na França, em 1917. O primeiro recorde mundial foi homologado pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF) em 1934, com o evento estreando em 1948 nos Jogos Olímpicos. Até 1927, as competições femininas também usavam chumbos pesando 5kg.
A TÉCNICA DO ARREMESSO DE PESO
Para nosso estudo, vamos analisar a técnica desenvolvida por Parry O'Brien. Nela, na posição inicial, o atleta está de pé, virado para trás, em relação ao sentido do lançamento. Esta posição facilita a aceleração continuada do engenho ao longo de uma linha reta. Para que se possa compreender melhor, dividiremos a técnica em fases de acordo com os diversos movimentos realizados na execução do arremesso. Desta forma, temos:
a) Empunhadura
b) Posição inicial
c) Deslocamento
d) Posição final ou de arremesso
e) Arremesso propriamente dito
f) Reversão
REGRAS DO ARREMESSO DO PESO
1. O peso deve ser arremessado partindo do ombro com uma só mão. No momento em que um atleta assumir uma posição no círculo para começar um arremesso, o peso deverá tocar ou estar bem próximo ao pescoço ou ao queixo e a mão não deverá ser abaixada dessa posição durante a ação do arremesso. O peso não deve ser arremessado detrás da linha dos ombros. Nota: Técnicas que utilizem movimento de estrela ou mortal a frente (“Cartwheeling”) não são permitidas.
Decathlo
O decathlo é uma modalidade composta por dez provas de atletismo, que são cumpridas pela seguinte ordem, durante dois dias: 100 metros , salto em comprimento, lançamento de peso, salto em altura, 400 metros (primeiro dia) e 110 metros barreiras, lançamento do disco, salto à vara, lançamento do dardo e 1500 metros (segundo dia).
O decathlo põe à prova a velocidade, a agilidade, a resistência e a força dos atletas e é considerado a prova que define os melhores desportistas. Cada participante tem a possibilidade fazer três lançamentos ou três saltos por especialidade, assim como três falsas partidas nas corridas e é posto fora de prova se falhar alguma delas. Se um atleta não participar num dos dez eventos também é excluído da prova.
O decathlo, que faz parte dos Jogos Olímpicos desde 1912, em Estocolmo, na altura disputado em três dias, é ganho pelo atleta que somar mais pontos após concluídas as dez provas, segundo um sistema instituído pela Federação Internacional de Atletismo. Este sistema, contudo, tem vindo a ser atualizado ao longo dos anos conforme as performances vão melhorando. Se algum atleta obtiver um recorde mundial dentro de uma das especialidades que compõem o decathlo soma pontos extra.
O primeiro evento combinado para mulheres foi o Pentatlo, sendo a sua primeira competição na Alemanha, em 1928. Este compreendia as unidades lançamento de peso, salto em distância, 100m rasos, salto em altura e lançamento de dardo. Eram disputados em dois dias e julgados usando a tabela alemã de pontuação. Essas tabelas foram modificadas em 1933, 1954 e 1971. O Pentatlo recebeu novas provas, e, nos Jogos Olímpicos de 1964 foi nomeado como Heptathlo (1º dia: 100m com barreiras, lançamento de peso, salto em altura e 200m rasos; 2º dia: salto em distância, lançamento de dardo e 800m rasos) pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF) em 1981. Este evento faz parte das Olimpíadas desde 1984.
O heptathlo compreende 7 provas: corridas rasas de 100 metros , 400 metros e 1.500 metros , corrida com barreiras de 110 m ; lançamento de disco, peso e dardo; salto em altura, extensão e com vara. Faz parte do programa dos Jogos Olímpicos desde 1912.
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